- Tenha sempre uma cadeira de rodas desmontável e com encosto cervical, mesmo que o estágio da doença não tenha causado disfunções que comprometam a locomoção e a firmeza cervical. A doença é progressiva e vale a pena investir um pouco mais em equipamentos que não serão descartados.
- Prefira cadeiras feitas de alumínio temperado, pois estas são mais leves, e portanto mais fáceis de transportar.
- Não corra nunca com as cadeiras de rodas, principalmente com cadeiras que tenham rodas pequenas que travam em piso irregular.
- Quando possível, utilize os serviços de táxi adaptado com profissionais devidamente treinados, pois o custo é inferior ao transporte por ambulâncias. Isso deve ser feito, é claro, respeitando as limitações do paciente e as restrições impostas pelo médico.
- Sempre que qualquer movimentação for realizada, tenha certeza de que a coluna cervical está bem firme para que não ocorra nenhuma torção na região do pescoço devido à falta de força.
- Fique atento para jamais forçar as articulações dos ombros, braços, quadril e joelhos. Jamais puxe ou carregue o paciente pelos braços.
- A maioria dos profissionais cuidadores reclama de dores devido ao transporte dos pacientes. Contudo, muitas dessas dores são oriundas de duplas jornadas de trabalho e também da falta de técnica para pegar o paciente. Por isso, é interessante que os familiares ajudem o profissional, a fim de melhorar a segurança dos transportes e minimizar o peso.
- Utilize as técnicas de alavanca existentes, pois elas reduzem o esforço necessário para as movimentações. Isso pode ser testado com algum familiar até que todos tenham segurança nas movimentações. Nunca ponha em risco o paciente. As principais movimentações são da cama para a cadeira e vice-versa, da cadeira para cadeira de banho e vice-versa, da cadeira para o carro e vice-versa. Obs.: Os bons profissionais de fisioterapia são os ideais para realizarem o treinamento dos familiares e cuidadores nas questões de movimentação. Exija isso e garanta mais segurança para os pacientes.
- Muitos hospitais deixam um número excessivo de pacientes aos cuidados de um único técnico de enfermagem e estes acabam sobrecarregados, sem realizar as movimentações necessárias. A família deve acompanhar o paciente sempre que possível para evitar que isso ocorra.
Bloqueio definitivo do grupo. - 13/11/2013
Há 11 anos
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